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terça-feira, 6 de outubro de 2009

Reativação do voo São Luís-Teresina é discutida

Ainda não há prazo para a rota voltar a funcionar, mas há interesse dos Estados, Infraero e empresas de transporte aéreo.

A reativação da rota entre as cidades de São Luís e Teresina foi tema de uma reunião entre o superintendente da Infraero, Wilson Estrela, o vereador piauiense José Ferreira, representante da Associação Comercial do Piauí, Olívio Fonseca, e representantes das empresas de transporte aéreo Gol e TAM. O encontro aconteceu na Superintendência da Infraero, no Aeroporto Petrônio Portela, em Teresina.

A possibilidade da reativação da rota foi bem aceita por todos os presentes na reunião. No momento, não existe nenhuma ponte aérea que liga diretamente as duas capitais. As últimas a fazerem essa linha eram eram as empresas TAF e Ocean Air. Esta última fazia apenas a rota de Teresina para São Luis.

A empresa Gol é cotada como a favorita para a operação da rota, mas ainda será feito um estudo mais detalhado para que a decisão final seja tomada. A participação dos dirigentes nacionais da Infraero ainda é esperada, o que será decisivo para a escolha da empresa. Segundo a Infraero, ainda não foi cotada a participação de empresas de menor porte no processo, mas é uma possibilidade.

Por causa dessas indefinições, ainda não há previsão para a reinstalação da rota, mas as negociações continuarão.

Importância

O vereador de Teresina (PI), José Ferreira, é autor de um projeto de lei, já aprovado na Câmara Municipal da capital piuaiense, que prevê incentivos aos voos diretos para a cidade. Segundo ele, ambas as cidades sofrem pela carência de voos diretos, atingindo vários segmentos da sociedade, como o turismo, que é um dos mais afetados pela dificuldade de voos. O vereador lista também os benefícios aos empresários e executivos que transitam pelas duas cidades, e se vêem obrigados a seguir grandes e cansativas rotas terrestres, ou igualmente cansativas rotas aéreas. “A perda é enorme, de tempo e de dinheiro”, afirma o vereador.

A falta de lógica das rotas aéreas traçadas pelas empresas também foi pauta da reunião. “Um voo de Teresina para São Luís dura em torno de 25 minutos. Hoje uma pessoa que quer ir de avião para lá ou vai via Brasília ou Fortaleza, o que aumenta o tempo desnecessariamente”, comentou Wilson Estrela, superintendente da Infraero em Teresina, ao site AcessePiauí. Segundo Estrela, ainda haverá muitas negociações para a conclusão desse projeto, mas o ponta-pé inicial foi dado, e tudo correrá para uma sansão positiva. “Há bastante demanda para essa linha, e foi grande o interesse das empresas em reativá-la”.

Olívio Fonseca ressaltou a importância regional que as duas cidades possuem. Para ele, Teresina é a capital do interior do nordeste, pela proximidade com o sul do maranhão, com o Piauí, interior do Ceará, da Bahia, e até mesmo do Centro-Oeste. Já São Luis é um grande pólo, e sua proximidade com Pará, Amapá e Amazonas deve ser levada em consideração. “Se um turista está em São Luís e pensa em vir a Teresina ou ao litoral piauiense, mas antes tem que passar em Fortaleza para vir para cá, por lá ele fica e isso é prejuízo para todos no Estado”, afirma Fonseca.

São Luís-Teresina

A linha aérea São Luis-Teresina já foi operada pelas empresas Vasp, OceanAir, TAF. O voo da Vasp, que atendia às demandas de conexão no Nordeste, a partir de Recife, passava por Manaus, São Luís, Teresina, Fortaleza e Recife. A empresa parou completamente suas atividades em 2005, quando foi cassada sua autorização de operação.

Já as outras empresas faziam voos regionais, mas declararam, em 2006, falta de demanda para a linha e, consequentemente, impossibilidade de arcar com os custos da operação. Desde então, aqueles que desejam ir de São Luís à Teresina deverão seguir para Fortaleza ou Brasília. A passagem, que varia de preço entre R$ 400 e R$ 1.150, sofre aumentos por conta do trajeto percorrido, que se torna maior por conta das conexões. O único outro meio para chegar à Teresina atualmente é por terra, através da BR-316, que constantemente tem sua estrutura comprometida por enchentes, buracos e pontes caídas, dificultando o acesso por ônibus ou carros.

Fonte: Portal Imirante, com informações do Jornal Meio Norte.

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