O
combate ao transporte clandestino na cidade de São Luís será intensificado em
várias frentes. Em relação ao serviço de táxis, o prefeito Edivaldo Holanda
Júnior garantiu ao presidente do Sindicato dos Taxistas, José de Ribamar Pinto,
durante audiência realizada nesta segunda-feira (14) que encaminhará soluções
imediatas.
“Nós
chamamos vocês aqui para ouvir as reclamações da categoria e encaminharmos
soluções”, disse o prefeito Edivaldo. Da reunião participaram os secretários
Carlos Rogério (Trânsito e Transporte), Márcio Jerry (Comunicação) e parte da
diretoria do sindicato.
Uma
das primeiras providências tomadas pela SMTT com objetivo de conter o avanço do
transporte coletivo na cidade será a padronização dos táxis. Para Carlos
Rogério é possível corrigir as distorções que acabam gerando o transporte
clandestino. Uma das medidas mencionadas pelo secretário é a realização da
licitação do transporte público coletivo, uma das prioridades do prefeito.
“As
reivindicações do Sindicato dos Taxistas são também preocupações da Prefeitura
e da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte. Seguramente vamos
implementar uma série de políticas que de certa forma será traduzida em
benefício da própria população, na medida em que se vai fazer a padronização
dos táxis; a regularização dos cooperativados e tudo aquilo que vier em redundar
em segurança para os usuários do sistema de táxi”, disse Carlos Rogério.
A
fiscalização do transporte coletivo é uma das principais reivindicações do
sindicato. José de Ribamar Pinto entregou ao prefeito Edivaldo Holanda Júnior
uma relação contendo pelo menos 38 pontos onde táxis piratas atuam desde 2012,
ano em que a categoria passou a contabilizar prejuízos de grande volume.
O secretário Carlos Rogério acredita que com a
padronização paulatinamente deverá acontecer a exclusão do serviço clandestino.
São Luís conta atualmente com pouco mais de dois mil táxis em situação legal
junto ao órgão regulador. O Sindicato dos Taxistas de São Luís reclama da
invasão da frota de municípios da região metropolitana.
Os
representantes da categoria concordam que somente depois das medidas de
repreensão ao transporte coletivo estiver em curso é que o sindicato pretende
estudar junto à SMTT a ampliação da frota de táxi em São Luís. A ideia é
colocar em circulação ao menos mais um mil veículos prestando serviço à população.
Os
taxistas também pretendem rever a tabela de preço, considerada defasada pelos
prestadores de serviço. A elevação do preço, segundo cálculos da categoria, é
empurrada principalmente pelo custo do combustível. São Luís é uma das únicas
capitais do Nordeste e do país onde o gás ainda não é utilizado como
combustível pelos taxistas.
O
prefeito Edivaldo Holanda Júnior prometeu estudar o assunto. Ele aproveitou
para esclarecer à diretoria do Sindicato dos Taxistas as dificuldades
enfrentadas neste primeiro ano de gestão e queda acentuada na arrecadação. Dos taxistas, ouviu a renovação da esperança
de uma administração comprometida em acertar.
Fonte: Jornal Cazumbá
Foto: Metropolitana
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