Os
sindicatos majoritários dos trabalhadores de terra e voo da Iberia e a direção
da companhia aérea espanhola assinaram um acordo nesta quarta-feira que põe fim
ao impasse que começou ainda em novembro.
O
acordo está baseado na proposta feita às partes pelo mediador do conflito,
Gregorio Tudela, e consiste na redução do número de funcionários afetados
demissão em massa anunciada pela companhia.
O
conflito foi iniciado em protesto contra os planos de reestruturação da Iberia
após sua fusão com a companhia British Airways, em janeiro de 2011.
Os
sindicatos majoritários, UGT, CCOO, CTA Voo, USO, Sitcpla e Asetma, que
representam 93% dos empregados da Iberia, assinaram o acordo na sede do
Ministério do Fomento em Madri, em um ato presidido pela titular do
departamento, Ana Pastor.
A
direção da Iberia explicou que a assinatura deste acordo, com obrigatoriedade
de cumprimento pela totalidade dos empregados da empresa, foi aceito de maneira
majoritária e, por isso, supõe o cancelamento da greve prevista para a próxima
semana, de 18 a 22 de março, assim como a retirada do plano de demissão
proposto.
Os
seis sindicatos presentes na assinatura do acordo são os mesmo que tinham
convocado a greve, a qual poderia ser aderida posteriormente pelos pilotos, que
hoje não assinaram a proposta de Tudela por considerar que necessitam de mais
tempo para estudá-la.
Neste
caso, embora não tenham assinado o acordo, os pilotos não entrariam em greve
para não prejudicar a paz social alcançada pela proposta de Tudela.
A
ministra agradeceu o apoio do mediador e também as partes envolvidas pelo
esforço que fizeram para alcançar o acordo.
Por
sua parte, o secretário federal do setor aéreo do sindicato UGT, Francisco
Rodríguez, indicou que Tudela conseguiu algo que parecia impossível, mas
considerou que o problema da Iberia ainda não acabou, já que a viabilidade da
companhia não depende apenas da redução dos empregados e dos salários.
Em
sua opinião, a solução deste impasse está nos compromissos que a companhia deve
alcançar nas próximas semanas e nos próximos meses, os quais "sempre devem
ouvir as duas partes envolvidas".
Fonte e Foto: Exame
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