Viajar,
conhecer outra cultura e lugares diferentes. Quem sai de seu território para
desbravar outros lugares quer ser bem recebido e se manter informado.
Referência em turismo na capital, o Centro Histórico reúne espaços e
programação para todos os gostos e dispõe de serviços específicos para orientar
quem visita. Atrativos que fazem da área uma alternativa de entretenimento e
lazer. O bairro atrai um grande número de visitantes, principalmente aos fins
de semana. A segurança é realizada com a atuação da polícia militar que possui
um trailer e dispõe de viaturas e policiais a pé. O bairro ganhou reforço na
segurança com a implantação do sistema de videomonitoramento, que dispõe de
câmeras em diversos pontos para prevenir ocorrências.
Acompanhada
pelo irmão, empresária Luziane Serejo, 43 anos, está na capital há dois dias e
preparou um roteiro de lugares que, segundo ela, não pode deixar de visitar. E
o Centro Histórico faz parte da lista. “Até agora tudo que vi aqui achei lindo.
O clima então, adorei”, diz a gaúcha. A curiosidade, conta o guia Sérgio
Nascimento, responsável pelo Posto de Turismo Regional Setur (PTR-Setur), é
principalmente pela história dos casarões que apesar de alguns estarem
abandonados e em condições precárias, ainda atraem os olhares dos turistas.
O
PTR-Setur, localizado na Rua Portugal é um órgão da Secretaria de Estado de
Turismo (Setur), que concentra em um só local a prestação dos serviços mais
procurados pelo turista. No posto funciona um balcão informativo onde o turista
poderá obter informações turísticas sobre o Centro Histórico e destinos de todo
o Estado. São folders, mapas, fotos, quadros e o catálogo com programação
cultural e espaços de visitação disponíveis ao visitante. As agências de
turismo e rede hoteleira contribuem com informação atualizada de atividades
turísticas.
O
guia de turismo, Sérgio Nascimento, responsável pelo PTR-Setur, explica que os
turistas procuram bastante informação sobre horário de funcionamento das casas
de cultura e pedem sugestões sobre o que visitar e onde se hospedar. Por dia,
em média, o espaço recebe 20 pessoas, sendo paulistas os mais frequentes entre
visitantes do território nacional; e espanhóis, franceses e orientais, entre os
estrangeiros. “Nos meses de alta estação o movimento é bem intenso”, diz o
guia.
Já
no Centro de Serviços Turísticos da Secretaria Municipal de Turismo (Setur)
chegam a mil visitantes por mês, nos períodos de alta estação como Natal, Ano
Novo, Festas Juninas e Carnaval. Essa média cai para 500, na chamada baixa
estação, segundo o receptivo do órgão. O Centro de Serviços Turísticos está
estrategicamente localizado na Praça Pedro II e conta com profissionais
bilíngues e material informativo sobre a capital e pontos turísticos do estado
para atender o turista.
Os
hotéis e alguns estabelecimentos no bairro também somam em atrativos e oferecem
outros serviços. Entre estes, internet e cafeteria, espaço para leitura e
pesquisa, programação cultural e os ateliês oferecem cursos e mantêm exposição
permanente de artesanato regional e pintura. O empresário Joalison Rocha aposta
em treinamento aos funcionários, descontos especiais, cortesias, pratos típicos
diversos e bom atendimento para ganhar e manter a clientela. “Bem tratado, o
visitante vai e retorna”, diz ele.
Segurança
O
Centro Histórico ainda é ponto de permanência de usuários de drogas e
traficantes. Passear nas praças e ruas do bairro virou um programa de risco. Os
suspeitos se acolhem nos muitos casarões abandonados para, durante o dia
agirem. Para impedir essa ação, 22 câmeras estão espalhadas nas ruas do bairro,
instaladas em agosto do ano passado, pela prefeitura. As imagens ficam gravadas
na central de videomonitoramento da guarda municipal. Com o serviço, os crimes
puderam ser flagrados. De junho a agosto deste ano foram registrados 88 casos,
segundo a Secretaria de Segurança do município.
Fonte: O Imparcial
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