Alcântara foi fundada em 1648, entre os séculos XVIII e XIX, tendo entrado em decadência após a abolição da escravatura. Quando os franceses chegaram à atual cidade de Alcântara, encontraram uma aldeia tupinambá chamada de Tapuitapera (antiga aldeia dos Tapuias, rivais que haviam sido expulsos pelos Tupis). Com a retomada da região pelos portugueses, os índios perderam a proteção oferecida pelos franceses e se tornaram vítimas constantes de violências. Assassinatos, comércio, escravidão e até um surto de varíola, em 1663, que fez dos nativos as suas maiores vítimas, são os principais motivos do desaparecimento dos índios da região.
A cidade tornou-se importante ponto de ligação por vias fluviais entre São Luís e Belém e serviu de base para os portugueses na expulsão dos holandeses em São Luís. Logo depois, em 1648, foi elevada a vila de Santo Antônio de Alcântara (esta palavra, de origem árabe, significa A Ponte e remete a uma antiga ponte romana de um sítio nos arredores de Lisboa, cidade de origem do donatário da capitania de Cumã, Antônio Coelho Carvalho). Segundo levantamentos, cerca de 8.000 pessoas circulavam por Alcântara nas épocas de maior movimento.
Localizada à esquerda da Baía de São Marcos, a 22 km de São Luís, Alcântara transformou-se, de meados do século 17 até quase o final do século 19, na sede da aristocracia rural maranhense, época em que floresciam os engenhos de açúcar, a extração de sal e os cultivos de arroz e algodão.
A queda do Império deixou Alcântara em ruínas. Ruínas que o tempo esculpiu e deixou ainda mais bonitas. Ruínas de construções que remontam ao século XVIII e início do XIX estão espalhadas por toda cidade. Sobrados, igrejas, palácios de pedra que há sessenta anos ajudaram a cidade a receber o título de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, título que foi comemorado no final de abril. Infelizmente, o IPHAN não permite recuperar as ruínas, apenas conservá-las de acordo com um planejamento muito bem coordenado.
Atualmente restam 370 prédios — muitas ruínas de casas, sobrados e até de igrejas — edificações tombados pelo Patrimônio Nacional. A uma hora de São Luís, a cidade, foi uma das mais ricas do Maranhão entre os séculos 18 e 19. Cidade preservada como Monumento Nacional desde 1948, Alcântara é uma cidade que vive da pesca, da produção rural e do turismo. Entre as atrações culturais, é lá que acontece no mês de maio, a Festa do Divino.
Em Alcântara, não deixe de conhecer:
Ruínas do Palácio do Imperador
Forte São Sebastião
Casa do Divino
Casa de Câmara e Cadeia
Museu Histórico de Alcântara
Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos
Igreja de São Francisco de Assis
Igreja Nossa Senhora do Carmo
Igreja Matriz de São Matias
Igreja de Nossa Senhora das Mercês
Rua da Amargura
Centro de Lançamento de Alcântara (CLA)
Conheça mais da história de Alcântara no Cidades Históricas
Fonte: Cidades Históricas, Imirante e Monumenta
Fotos: Google e Flickr
A cidade tornou-se importante ponto de ligação por vias fluviais entre São Luís e Belém e serviu de base para os portugueses na expulsão dos holandeses em São Luís. Logo depois, em 1648, foi elevada a vila de Santo Antônio de Alcântara (esta palavra, de origem árabe, significa A Ponte e remete a uma antiga ponte romana de um sítio nos arredores de Lisboa, cidade de origem do donatário da capitania de Cumã, Antônio Coelho Carvalho). Segundo levantamentos, cerca de 8.000 pessoas circulavam por Alcântara nas épocas de maior movimento.
Localizada à esquerda da Baía de São Marcos, a 22 km de São Luís, Alcântara transformou-se, de meados do século 17 até quase o final do século 19, na sede da aristocracia rural maranhense, época em que floresciam os engenhos de açúcar, a extração de sal e os cultivos de arroz e algodão.
A queda do Império deixou Alcântara em ruínas. Ruínas que o tempo esculpiu e deixou ainda mais bonitas. Ruínas de construções que remontam ao século XVIII e início do XIX estão espalhadas por toda cidade. Sobrados, igrejas, palácios de pedra que há sessenta anos ajudaram a cidade a receber o título de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, título que foi comemorado no final de abril. Infelizmente, o IPHAN não permite recuperar as ruínas, apenas conservá-las de acordo com um planejamento muito bem coordenado.
Atualmente restam 370 prédios — muitas ruínas de casas, sobrados e até de igrejas — edificações tombados pelo Patrimônio Nacional. A uma hora de São Luís, a cidade, foi uma das mais ricas do Maranhão entre os séculos 18 e 19. Cidade preservada como Monumento Nacional desde 1948, Alcântara é uma cidade que vive da pesca, da produção rural e do turismo. Entre as atrações culturais, é lá que acontece no mês de maio, a Festa do Divino.
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Fonte: Cidades Históricas, Imirante e Monumenta
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